quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O Vento

E como a brisa da manhã a calmaria de minh'alma flutuava ao horizonte. Depois do sol, vem a chuva. E que bom que ela ainda vem.
Não haviam muitas escolhas a serem feitas se não seguir em frente, mesmo vivendo em um imenso vazio, com densas idéas mal esclarecidas.
Podia olhar para o céu, podia sonhar com o impossível, mas me divertia com pouco. Me divertia com desgraça.
Tropas e tropas, infinitamente jogadas pelo mundo, tropas de proteção ou de terrorismo contra a vida, aliadas à cegueira gentilmente cedida por religiões errôneas, mas, politicamente corretas.

Foi Legal. Mesmo que isso tivesse o preço de vidas. A religião como sempre apoiando a morte aos seus infiéis, afinal a verdade é uma massa irretocável, absoluta e plena, lógico que sempre moldada de acordo com seus interesses. Enfim quem somos nós pra questionar? Custa caro a busca pelo conhecimento e o poder sobre o mesmo, tem um valor ainda mais alto. Se você descobre verdades relativas que podem desbancar anos de uma escravidão mental, o preço se torna quase inestimável. Mas quem questiona a religião se o famoso Deus é tão cruel com quem não aceita?

Joe Fox e mais um dia em vão. Mais um dia massante e criminoso. Quem te viu e quem te vê. Quem te viu?

Uma luz, confusão, onde estão meus amigos? O que são esses seres? Espera, quem somos nós? Para onde estavam nos levando?

Sussurros chicoteavam a conciência de Joe Fox. E mesmo assim ele continuou e acabou seu serviço no satélite natural. Cada dia com mais medo de que sua antimatéria provasse o quão medíocre ele poderia ser.

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